E o convite foi feito para Edléia, funcionária da escola e moradora do bairro Margarida Rosa Azevedo (antigo Volta Grande) há 28 anos. Confira um fragmento da entrevista:
Prefiro hoje, porque antigamente era mais difícil, vocês hoje em vista de 28 anos atrás vocês tem de tudo, porque naquela época não tinha nada, praticamente nada. Pra fazer comida na outra escola, a gente fazia comida lá dentro da cozinha punha uma carteira no corredor, onde é o postinho, punha o caldeirão, punha os pratos e servia o lanche lá de fora no corredor, não tinha lugar pros meninos ficarem, eles sentavam debaixo das árvores lá na praça e não fugiam. E no começo, eles tinham que levar prato, colher e o copo pra eles comerem. A gente lavava entregava pra eles e, no outro dia, eles traziam de novo. Não tinha nada, nos tínhamos um fogão emprestado e duas panelas que pegou emprestado no Edith França. E era terra lá debaixo da árvore, onde os meninos comiam.
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