O Instituto Agronelli de Desenvolvimento Social, em parceria com a Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais em Uberaba, Secretaria da Receita Federal em Uberaba e o Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), realizou o quarto encontro do Curso de Aperfeiçoamento para Educadores inscritos no projeto Aprender a Transformar, na sexta-feira (6). O encontro aconteceu no Auditório da Receita Federal e abordou “As três peças orçamentárias”.
Durante o encontro, os educadores e alunos da Escola Estadual Frei Leopoldo Castelnuevo tiveram esclarecimentos sobre o Plano Plurianual (PPA), Lei e Diretrizes Orçamentarias (LDO) e a Lei Orçamento Anual (LOA), com o palestrante e administrador Alan Damas.
Segundo a técnica do projeto, Lilia Coelho, esta foi à primeira participação dos alunos da escola estadual. Ela explica que os estudantes fazem parte do projeto na escola, entretanto, foram convidados a frequentar o curso de formação. “O objetivo é que eles sejam multiplicadores e protagonistas dos temas apresentados nos encontros, junto à turma inscrita no projeto e a comunidade escolar”, ressalta.
Lilia conta que, para facilitar a compreensão dos participantes, o palestrante fez uma simulação de orçamento participativo, tendo como referência as prioridades dos bairros aos olhos do público presente. Cada participante elegeu uma prioridade, logo percebeu-se que o quesito citado em comum referia-se a gestão e investimento na segurança pública.
Utilização de espaços públicos
A técnica lembra também, que um dos pontos discutido pelos educadores e adolescentes no encontro foi a não utilização de espaços públicos (praças, quadras, e até instituições comunitárias, escolas públicas, entre outros) por falta de profissionais qualificados, para explorar a potencialidade desses locais.
“Temos quadras com boas estruturas que não são utilizadas ou estão sendo depredadas por falta de profissionais para desenvolver atividades. Quando se investe recurso público na construção desses espaços, precisa pensar na efetiva utilização e manutenção do mesmo. Pois, sabemos que os jovens ficam vulneráveis às facilidades negativas das ruas, enquanto poderiam estar sendo trabalhados projetos esportivos, atividades de capacitação, entre outros, durante a semana e nos finais de semana. É como acontecia com o ‘Projeto Escola Aberta’. Entretanto, para isso acontecer é necessário investimento em recursos humanos, pois trabalho voluntário somente, não consegue atender a demanda”, ressalta Lilia Coelho, destacando que esta abordagem dos educadores durante o curso foi muito interessante.
Além das escolas participantes do projeto estava presente a técnica fazendária responsável pela Educação Fiscal na Receita Estadual, Renata Inácio Dias, a mobilizadora social Claricinda Massa. “Tivemos também a presença de um adolescente que participa dos projetos do Instituto há mais de sete anos. Atualmente, ele frequenta o curso de Educação Fiscal e é um grande protagonista de ações cidadãs tanto na escola quanto na comunidade em que mora”, finaliza Lilia Coelho.
O próximo encontro será realizado na primeira quinzena de agosto, devido ao calendário escolar.
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