segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Professores aprendem como aproveitar o imaginário na sala


O projeto Biblioteca Itinerante Alternativa promoveu no último sábado (14), o encontro com professores da Educação Infantil e convidados, que receberam o curso mediado pelo professor e Pedagogo Victor Gargiulo, sobre o tema: “Desenvolvimento da oralidade e do imaginário como parte do processo de letramento”.
Primeiramente, ele abordou a questão do professor trabalhar com as possibilidades de existência de cada criança, independentemente de ser verdade ou mentira. E explica: “a escola tem muita preocupação em ensinar o que é verdade e não somos donos da verdade. O professor também tem dúvidas, inseguranças e pode e deve ser questionado”.
Sobre a imaginação, ele foi enfático em dizer que quanto mais fechado, rígido, quadrado for o processo de ensino e aprendizagem, mais difícil será para o desenvolvimento da criatividade. Para ele, a criação acontece a partir do contato constante com o objeto. “O que mais conseguirmos fazer passando mais tempo fazendo, é onde mais seremos criativos”, revela.
Victor fez ampla exposição sobre o tema Linguagem, considerando os códigos e convenções existentes e as formas de  interpretações dos mais variados tipos de mensagens. Depois demonstrou com música, histórias e exemplos de filmes, como o aprendizado pode ser trabalhado e como eventos cotidianos podem se transformar em ferramentas importantes para a construção de novas atividades, estimulando a criatividade e favorecendo uma melhor compreensão dos conteúdos de forma contextualizada, pelas crianças.
Para Lilia Coelho, coordenadora do projeto Biblioteca Itinerante Alternativa, falar do imaginário, da criatividade e de outras possibilidades de ensino e aprendizagem, são portas abertas para novas produções e metodologias a serem desenvolvidas na educação infantil. “O que os educadores conseguirem absorver das oficinas e levar para o dia-a-dia das crianças já será muito positivo. O compartilhamento de experiências, as discussões e reflexões feitas em grupo são fundamentais para enriquecer o trabalho realizado pelas professoras, em suas instituições”, finaliza. 

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